terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Filme da Semana - WALL•E


Cine
H
ideias


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

WALL•E é o 9º longa-metragem de animação da Pixar, dirigido por Andrew Stanton, que dirigiu anteriormente Procurando Nemo. O filme é protagonizado pelo robô WALL•E, que foi deixado no poluído planeta Terra, 700 anos atrás, no futuro, enquanto a população mundial se translada temporariamente para uma nave no espaço, a Axiom.

Ele eventualmente se apaixona por uma robô de traço feminino, EVA, enviada pela Axiom para sondar as condições do planeta, seguindo-a pelo espaço quando esta retorna à nave. WALL•E estreou mundialmente em 27 de Junho de 2008.


Indicações ao Oscar

A Academia das Artes e Ciências Cinematográficas divulgou na manhã do dia 22 de janeiro de 2009 a lista dos indicados ao Oscar 2009.

O filme WALL-E recebeu seis indicações ao Oscar 2009, nas seguintes categorias: Melhor Filme de Animação, Melhor Roteiro Original, Melhor Canção Original, Melhor Trilha Sonora Original, Melhor Edição de Som e Melhor Mixagem de Som.
WALL-E ganhou apenas na categoria de Melhor Filme de Animação (Wiki)



“ Não é preciso muito para dizer tanto. A Pixar entrega outra animação de primeira linha.”

Se esta crítica não precisasse ter um limite mínimo de parágrafos e caracteres ela conteria apenas umas três linhas. Bastava apenas dizer que Wall-E, a mais nova animação da sempre criativa Pixar, é brilhante. Ponto. E isso aqui deixaria de ser uma crítica. Mas o fato é que Wall-E é cativante. Ele consegue ser belo, sensível, apaixonante, tudo ao mesmo tempo. Não que ele seja aquele filme que quebra paradigmas, que consegue ser altamente inovador e carregado de mensagens profundas e reflexivas. Ao contrário. Ele é simples assim, com um recado bem pontual e direto: a preservação do planeta Terra. Mas em Wall-E não é preciso que seja despejada sobre o público uma “verdade inconveniente”. Aqui, as emoções dos personagens dão o tom da história.



É incrível como a Pixar conseguiu fazer com que personagens, cuja grande maioria são robôs, seres supostamente insensíveis e inexpressivos, incluindo os dois principais que são o grande foco da trama, transmitissem tamanho grau de emoção. Isso, em primeiro lugar, se deve ao grande trabalho técnico do estúdio, sempre impecável na animação e que, creio eu, tenha atingido o limite aqui. O filme não é apenas belo e detalhado, com reproduções incríveis do espaço, mas também, como disse, a animação é capaz de prover alma àqueles pequenos robozinhos, principalmente através de seus olhares. Em uma história praticamente desprovida de qualquer diálogo durante toda sua primeira parte, é invejável como ela consegue ser tocante sem precisar dizer muita coisa.

Assim, é difícil não simpatizar com Wall-E, o personagem do título. Não só por causa de sua caracterização e fisionomia, mas suas ações, após anos de isolamento, por ter sido o único mecanismo que continuou ativo depois que a Terra foi evacuada, foram moldadas a um estado de sensibilidade. Responsável pelo dever (e passatempo) de atulhar todo o lixo restante por aqui, Wall-E tenta ver a beleza em toda aquela sucata a sua volta. Romantizado, ele se sente tocado por uma cópia do filme Hello, Dolly! (1969), o qual assiste incessantemente e escuta suas músicas. E é com a chegada de EVA, a obstinada robô com uma missão ultra-secreta, que a história se torna cada vez mais cativante.


A relação entre Wall-E e EVA (não há outro modo de dizer) é bonitinha. Entre os dois há apenas gestos, pois cada um só é capaz de dizer o nome do outro. Para o espectador, resta aquele sorriso leve no rosto ao ver como EVA vai se afeiçoando por aquela criaturinha anacrônica. Com a simplicidade da inter-relação entre os dois, a história evolui para chegar na sua mensagem. Pois é justamente assim que o filme é: simples. Apesar do roteiro não se resumir aos dois e conter até uma trama por trás com críticas bem-humoradas senão absurdas, o filme, com apenas sua beleza visual, seu mundo de elementos criativos (sempre uma primazia da Pixar) e seus personagens altamente simpáticos, consegue dar seu recado sem precisar fazer maiores elaborações sobre o assunto. Até os créditos finais são de uma sutileza fantástica utilizando uma arte muito bonita.



Com Wall-E a Pixar consegue transmitir uma sensibilidade geralmente encontrada apenas em produções animadas orientais, como A Viagem de Chihiro, Meu Vizinho Totoro, ou Persépolis. Realmente ele se diferencia um pouco mais de seus outros filmes e principalmente dos outros estúdios que hoje apelam para a computação gráfica. Não há aqueles bichos estridentes que berram, fazem caretas, peidam e arrotam pra tentar arrancar risadas. Existe uma concepção por trás provida de uma leveza poucas vezes encontrada. É mostrar que não é preciso muito para dizer tanto. (CinePlayer)


"Wall-E" tem a menor arrecadação da Pixar no Brasil!

A animação "Wall-E" teve o menor desempenho entre os últimos lançamentos da Pixar no Brasil, arrecadando apenas US$ 6,3 milhões nos cinemas brasileiros. Já a animação da DreamWorks "Kung Fu Panda", lançada praticamente na mesma época, conseguiu US$ 16,4 milhões, ficando entre os maiores sucessos de 2008.

O site Box Office Mojo apresentou a lista com o desempenho nacional dos últimos quatro lançamentos da Pixar no Brasil: "Os Incríveis" (US$ 10,5 milhões de dólares), " Carros" (US$ 8,2 milhões), "Ratatouille" (US$ 9,6 milhões) e "Wall-E" (US$ 6,3 milhões).

"Que vergonha!"
Hugo L. Pizaia



Download*


*Download via torrent, caso você não saiba usar torrent tá aqui um link com uma video aula é bem simples. VIDEO AULA

Outros Links

(Via http)


(Dublado)

(319.49 MB)


quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

O espetáculo do eu.

OutrasHideias

"Só que agente não é com agente pensa que agente é, como os outros acham que agente é!"



A intimidade está à vista de todos: do Orkut aos reality shows, do You Tube aos fotologs, e é cada vez mais habitual que pessoas do mundo inteiro exponham sua vida privada por meio de fotografias, relatos e vídeos. Qual o sentido destas práticas contemporâneas?

Ao longo da última década, a internet passou a hospedar um conjunto de práticas “confessionais”. Milhões de usuários do mundo inteiro se apropriam de diversas ferramentas disponíveis on-line e as utilizam para exibir sua intimidade. Dia após dia, com a velocidade do tempo real, tanto os detalhes mais saborosos como os mais inócuos de sua vida são expostos nas telas interconectadas da rede global de computadores.

Assim, os assuntos mais íntimos de qualquer um se derramam em blogs e fotologs, por meio de webcams sempre ligadas ou em sites como YouTube, Orkut, MySpace, Twitter e Facebook.

A tendência é bem atual e, de fato, excede as margens da web para inundar todos os meios de comunicação. Basta pensar no sucesso dos reality shows e dos programas de TV que ventilam toda sorte de dramas pessoais, ou no sucesso de vendas das revistas de celebridades e mesmo das biografias, tanto no mercado editorial como no cinema.



Por que tudo isto, que parece tão fútil, é digno de atenção? O fato é que essa súbita insistência em exibir retalhos de intimidades próprias e alheias é inédita: nestas novas práticas, o espaço público e a esfera privada se misturam de uma forma jamais vista.


Cabe lembrar que, até pouco tempo atrás, esses dois âmbitos da existência eram opostos e irreconciliáveis, considerados mutuamente excludentes. Mas agora vemos como as telas eletrônicas revelam, sem recato algum, todos os detalhes de qualquer vida. E não se trata apenas de um intenso desejo de se mostrar; há também cada vez mais pessoas dispostas a consumir avidamente esses relatos, fotografias e vídeos.


No entanto, parece haver uma contradição neste fenômeno. Como é possível que os novos diários íntimos – pois é assim que são definidos habitualmente os blogs, por exemplo – se exponham diante dos milhões de olhos que têm acesso à internet? Seria essa exibição pública da intimidade um detalhe sem importância, que não altera a essência do velho diário íntimo em sua atualização cibernética? Ou se trata de algo radicalmente novo?


Como resultado dessas convulsões, a nossa idéia de intimidade também está mudando. Esse termo costumava aludir àqueles âmbitos da existência que se conheciam, de maneira inequívoca, como “privados”. Uma definição que, até bem pouco tempo, parecia tão óbvia e sem fissuras.

No entanto, é cada vez mais evidente que alguma coisa mudou, e que são inúmeras as repercussões dessa transformação. Essas mudanças não são fruto exclusivo dos avanços tecnológicos que hoje nos permitem realizar façanhas antes impensáveis, mas resultam também – e, talvez, sobretudo – de certas redefinições no que tange aos nossos valores e crenças, além de contemplar múltiplos fatores de ordem sociocultural, política e econômica.

Entre outros motivos, isso se dá porque essa visibilidade promete nos conceder a tão prezada celebridade. E, por si mesmas, essas condições parecem capazes de legitimar a existência daqueles que conseguem conquistá-las: ser visto e ser famoso equivale, cada vez mais, a ser alguém.

E, como diria Guy Debord – autor do “profético” manifesto A sociedade do espetáculo, publicado há mais de quatro décadas -–, segundo esta nova lógica, o espetáculo se torna tautológico. Se algo aparece nos meios de comunicação é porque é bom. Mas por que é bom? Porque aparece nas telas midiáticas. E vice-versa, e só isso.

Pois já não é mais necessário ter feito algo extraordinário para ter acesso ao cobiçado pódio da fama, nem sequer dispor de alguma qualidade peculiar ou algum conhecimento valioso. Hoje, praticamente todos temos à nossa disposição um arsenal de técnicas para estilizar a personalidade e as experiências vitais. Além de aplicar esses recursos cotidianamente, para aprimorar a própria imagem, é preciso projetar de forma adequada os resultados dessa auto-estetização, a fim de nos posicionarmos do melhor modo possível no competitivo mercado das aparências e atrair os olhares alheios.



As receitas mais eficazes para obter sucesso nessa espetacularização de si provêm dos moldes narrativos e estéticos que aprendemos ao longo das últimas décadas, tanto no cinema como assistindo televisão e consumindo publicidade, e que agora se recriam e desdobram nos novos gêneros interativos da web.

A noção de intimidade não é a única que se esvanece nesse turbilhão de mudanças. Perdem nitidez, também, as fronteiras que costumavam dividir aqueles dois tipos de espaços onde transcorria a existência moderna: a esfera pública e o âmbito privado.

As paredes que os separavam, e que eram sólidas e opacas, desempenhavam papel fundamental na elaboração do eu moderno. Nesse processo cotidiano de autoconstrução, os diários íntimos podiam servir como uma útil ferramenta. Agora, porém, quando esses muros apresentam frestas que deixam infiltrar os olhares alheios, esse tipo de instrumento perdeu a sua utilidade. Porque hoje são outros os modelos subjetivos que se criam e se expõem incansavelmente nos monitores interconectados pelas redes globais; e, portanto, deverão ser outras as ferramentas adequadas para atingi-los.

SUJEITOS HISTÓRICOS

Não se trata de meras futilidades sem importância, pois tais habilidades são cada vez mais imprescindíveis para poder lidar adequadamente com os demais e para obter sucesso nos diversos mercados da atualidade. Esses novos “modos de ser” que hoje se configuram, assim treinados no dia-a-dia das telas e dos teclados, são mais úteis e produtivos na hora de saciar as demandas da nossa sociedade.


Por isso, em vez daquele olhar introspectivo dos velhos diários íntimos e todo o universo da cultura letrada em geral, agora se estimula o espetáculo do eu. E, para responder com eficácia a essas demandas é necessário colocar em ação uma série de habilidades vinculadas com as linguagens midiáticas. Em vez de nos buscarmos apontando para “dentro”, agora somos intimados a ir para “fora”.


Graças aos recursos oferecidos pela web e outros meios de comunicação que se tornam cada vez mais audiovisuais e interativos, as novas construções pessoais podem ser exibidas nas telas globais. E é desse modo que este novo tipo de eu se realiza. Porque em nossa sociedade do espetáculo só é aquilo que se vê, e por isso é necessário aparecer para que os olhares alheios confirmem a própria existência. Trata-se daquilo que se espera de nós: é o nosso modo de ser contemporâneo.

CONCEITOS-CHAVE

- Os antigos diários íntimos eram cartas remetidas pelos autores a si próprios; Já os blogs são verdadeiras “cartas abertas”.

- O deslocamento dos eixos do eu faz com que o núcleo secreto e íntimo onde se refugiavam as subjetividades passe a priorizar a exibição de si e do outro.

- Atualmente, a esfera da privacidade se torna extremamente visível, como se a visibilidade garantisse a tão prezada celebridade, legitimando existências. Ser visto e ser famoso equivale, cada vez mais, a ser alguém.



sábado, 14 de fevereiro de 2009

Narquilé? Arquile ou Cigarro?


WarningHideias


Como um colega citou numa notícia ai, não estou postando para dar lição de moral em niguém. Apenas, acho que esse é um dos pequenos fatos que acabam passando despercebidos diante do modismo, como o mal do narquilé.



Narguilé


Narguilé é um cachimbo de água utilizado para fumar. Além desse nome, de origem árabe, também é chamado de hookah (na Índia e outros países que falam inglês), shisha ou goza (nos países do norte da África), narguilê, narguila, nakla, arguile, naguilé etc. Há diferenças regionais no formato e no funcionamento, mas o princípio comum é o fato de a fumaça passar pela água antes de chegar ao fumante. É tradicionalmente utilizado em muitos países do mundo, em especial no Norte da África, Oriente Médio e Sul da Ásia.

A origem do Narguilé


O Narguilé tem origem no Oriente. Uma das versões é a de que o narguilé teria sido inventado na Índia do século XVII, pelo médico Hakim Abul Fath, como um método para retirar as impurezas da fumaça.


Quando chegou à China, passou a ser utilizado para fumar o ópio, e assim permaneceu até a revolução comunista, no fim da década de 40. Na mão dos árabes, o cachimbo de água foi rapidamente incorporado para ser apreciado em grupo, acompanhado de café e prosa. Existem evidências históricas de narguilés na Pérsia e na Mesopotâmia. As peças mais primitivas eram feitas com madeira e um coco que fazia o lugar do corpo (o nome origina-se do persa nārgil, que significa "coco".).


Com o desenvolvimento das civilizações e as expansões territoriais (principalmente dos países europeus), o narguilé, já similar ao que conhecemos hoje (com base de cerâmica ou porcelana e corpo de metal), começou a ser divulgado, e trazido junto com especiarias como cravo e canela.


As cruzadas também auxiliaram a espalhar o narguilé pelo mundo, quando os guerreiros sobreviventes traziam-no para seus países. No Brasil, o narguilé foi trazido por alguns imigrantes europeus, e divulgado pelas colônias turca, libanesa e judaica.


Saúde


Os efeitos à saúde causados pelo fumo do tabaco são largamente conhecidos e se aplicam também ao uso do narguilé, contrariando a crença popular de que a água ajudaria a filtrar as impurezas do fumo, tornando-o menos nocivo à saúde. Recentes estudos, inclusive, indicam que seu uso pode ser ainda pior para a saúde do que o cigarro.


Além do mais, a Organização Mundial de Saúde alerta que a fumaça do narguilé contém inúmeras toxinas que podem causar câncer de pulmão, doenças cardíacas entre outras. E que, em uma sessão de narguilé - que pode durar de vinte minutos a uma hora – a quantidade de fumaça inalada corresponde a mesma inalada ao se fumar 100 cigarros comuns.

A Academia Estadunidense de Periodontologia afirma que o uso do narguilé é comparável ao cigarro, em relação aos riscos de doenças da gengiva.


George Loffredo, professor da universidade de Georgetown que conduziu estudo sobre o uso do narguilé no Egito acredita que, comparado ao fumante típico de cigarros, o fumante de narguilé expõe-se mais a toxinas como nicotina e monóxido de carbono.


Contrapondo estes estudos, Kamal Chaouachi, pesquisador em socio-antropologia e tabacologia, entende que, embora o narguilé tenha efeitos nocivos à saúde, é possível que eles sejam menores que os do cigarro (por exemplo, em relação ao câncer de pulmão). Ele tece ainda severas críticas aos principais estudos sobre o narguilé (inclusive à nota da Organização Mundial de Saúde citada acima). Segundo ele, a maioria deles têm problemas metodológicos (como não distinguir entre usuários exclusivos e os que são fumantes ou ex-fumantes de cigarros) e ignoram os resultados de importantes estudos sociológicos, etnológicos e antropológicos sobre o assunto.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Narguile




Os perigos do narguile


Tudo começou com a exibição na televisão de uma novela. Em seguida, bares e restaurantes aderiram à onda para agradar aos clientes. Assim, de boca em boca, o que era moda tornou-se uma febre. Em virtude da mistura de inúmeras essências, o narguile tem aromas variados. É feito com um fumo especial (um melaço, subproduto do açúcar). Os sabores mais conhecidos, são: pêssego, maçã-verde, coco, flores e mel.


Segundo o dr. Sérgio Ricardo Santos (foto ao lado), Presidente da Comissão de Tabagismo da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT), o narguile causa ainda mais males do que o cigarro, pelo potencial de transmitir também doenças infecciosas – já que é usado por mais de uma pessoa ao mesmo tempo sem a devida esterilização. Vale lembrar que o seu uso é proibido para menores de 18 anos, assim como o cigarro.

Especialistas em doenças respiratórias advertem que 50 tragadas são suficientes para viciar. Isso ocorre devido à nicotina, que causa a chamada sensação de bem-estar, adverte o dr. José Eduardo Delfini Cançado, Presidente da SPPT.


A Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta que a fumaça inalada em uma sessão de narguile, que pode durar entre 20 minutos e uma hora, corresponde à inalação de 100 a 200 cigarros. E são consumidos até 10 litros de fumaça, pois a presença da água faz com que se aspire mais fumaça, que se torna mais tolerável. Dessa maneira, inala-se maior quantidade de toxinas.


http://www.destaquesp.com/index.php/Saude/Prevencao/os-perigos-do-narguile.html



“...”


O que muitos pensam erroneamente é que esse tipo de fumo não é tão prejudicial à saúde. Longe disso: por conter diversas toxinas, pode até causar câncer de pulmão, além de doenças cardíacas, tuberculose, herpes, hepatite e outras. “A única forma de minimizar os males causados pelo narguile é evitar o uso e não aspirar a fumaça“, alerta o dr. Sérgio.


Lembro que quando isso aí virou febre li um artigo do Dráuzio Varella explicando que uma sessão de fumo de Narguilé, que costuma durar bastante tempo (cerca de uma hora) pode equivaler a 100 cigarros

Nunca mais achei o texto e a coisa acabou como lenda urbana. Via amigos que condenavam o uso do tabaco se acabando no Narguilé só porque tinha gostinho bom.

Mas eu não falei tudo isso pra dar lição de moral em ninguém. Eu só disse tudo isso por dois motivos. O primeiro é pra informar o possível usuário frequente desse cachimbo doido, que não sabia que ele fazia tão mal, que seu pulmão vai virar uma esponja e que, ao contrário do que se pensa, o fumo aromatizado usado no Narguilé tem sim nicotina e vicia.

O segundo motivo é o seguinte: na sexta feira, eu vi um babaca de uns 16 anos, desses sem barba na cara e que sempre andam em bando, com um Narguilé na rua.

Na rua. O moleque tava andando na rua com um bando de amigos, sexta à noite, a rua mais movimentada da cidade… sabe, quando você tá decidindo se vai entrar em algum lugar e qual vai ser… e o idiota tava carregando um negócio desse, gigante, na mão. Fumando enquanto caminhava, ele e os colega. Claramente, eles achavam isso muito legal.

Eu não consegui tirar foto e nem conheço o cara. Mas tô fazendo esse post na esperança de que um dia ele busque alguma informação sobre Narguilé no Google e caia aqui, pra que eu possa lhe informar do seguinte: cinco maços de cigarros são portáteis, podem facilmente ser guardados no bolso e aparentemente seu uso é bem mais prático se você estiver na rua, em movimento. Acho que, inclusive, o cigarro nesse formato foi criado justamente no intuito de ser portátil e prático de ser levado para qualquer lugar. Ou você via o Tio Ali saindo pelas ruas do Marrocos com um cachimbo de vidro de 40cm de altura nas mãos? Não via, né? Até porque ele precisava ter as mãos livres pra fazer aquela dança maluca.


Quer ser malandro? Ao menos não pareça babaca - seja macho. Compre 5 maços de cigarro e fume-os em uma hora.

http://olhometro.com/2009/02/03/narguile-100-cigarros-e-a-malandragem-juvenil/



domingo, 8 de fevereiro de 2009

Série - The Big Bang Theory

Hséries



The Big Bang Theory é um sitcom americano exibido pelo Warner Channel. A série conta a história de Leonard e Sheldon, dois gênios em física que conhecem fórmulas indecifráveis. Mas nada dessa inteligência os ajuda a interagir com as pessoas, principalmente as mulheres. Só que tudo muda quando chega uma nova vizinha. Estreou na televisão em 2007.




“...”

The Big Bang Theory é uma série em que seus personagens principais são dois físicos nerds “Leonard e Sheldon” que junto com os amigos inseparáveis Howard e Rajnesh, só pensam em jogar Halo, World of Warcraft e afins. Mais nerd impossível!


Na hora de conviver com a física e a tecnologia a trupe se sai muito bem, mas na hora de conviver com pessoas fora do meio, a coisa se complica. Rajnesh, por exemplo só conversa com mulheres se estiver bêbado, do contrário, nem um simples “oi” sai da boca dele.

“Eu adorei a série!!!
por que ela não precisa ser indecente nem imoral para ser engraçada…
E o Jim parsons realmente se superou com o Sheldon.

Em “Judging Amy” ele fez uma ótima atuação, mas nada se compara ao sheldon
Eu adorei a forma de como ele fala e explica tudo.eu acho que ele é apenas incompreendido…”





YOUTUBE!

(The Big Bang Theory - WOW)
http://www.youtube.com/watch?v=6CLrbH1EGuQ

(The Big Bang Theory - Teletransporte)




Onde encontrar?




terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

O que está sendo "imposto" há tantos anos?


BRHideias

Quantas vezes foi já ouviu essa palavra que assusta muita gente, há muito tempo, o "imposto"? Mas o que é o imposto? O que o define? Por que é tão caro? Quanto pagamos? Como funciona?
Bom, infelizmente não tenho a resposta para todas essas perguntas. Mas o Google tem ;D. Porém, vasculhei um pouco e achei coisas interessantes sobre o assunto.




IMPOSTO
Definição

Impostos são valores pagos, realizados em moeda nacional (no caso do Brasil em reais), por pessoas físicas e jurídicas (empresas). O valor é arrecadado pelo Estado (governos municipal, estadual e federal) e servem para custear os gastos públicos com saúde, segurança, educação, transporte, cultura, pagamentos de salários de funcionários públicos, etc. O dinheiro arrecadado com impostos também é usado para investimentos em obras públicas (hospitais, rodovias, hidrelétricas, portos, universidades, etc).

Os impostos incidem sobre a renda (salários, lucros, ganhos de capital) e patrimônio (terrenos, casas, carros, etc) das pessoas físicas e jurídicas.

A utilização do dinheiro proveniente da arrecadação de impostos não é vinculada a gastos específicos. O governo, com a aprovação do legislativo, é quem define o destino dos valores, através do orçame nto.

O Brasil tem uma das cargas tributárias mais elevadas do mundo. Atualmente, ela corresponde a, aproximadamente, 37% do PIB (Produto Interno Bruto).




Lista dos principais impostos cobrados no Brasil são:

Federais

- IR (Imposto de Renda) - Imposto sobre a renda de qualquer natureza. No caso de salários, este imposto é descontado direto na fonte.

- IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados.

- IOF - Imposto sobre Operações Financeiras (Crédito, Operações de Câmbio e Seguro ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários).

- ITR - Imposto Territorial Rural (aplicado em propriedades rurais).

Estaduais

- ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços.

- IPVA - Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (carros, motos, caminhões)

Municipais

- IPTU - Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (sobre terrenos, apartamentos, casas, prédios comerciais)

- ITBI - Imposto sobre Transmissão Inter Vivos de Bens e Imóveis e de Direitos Reais a eles relativos

- ISS - Impostos Sobre Serviços




Magali Picarelli questiona impostos abusivos cobrados da população

Presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara de Campo Grande, a vereadora Magali Picarelli (PTB) entende que o brasileiro hoje trabalha o dobro do que trabalhava na década de 70 para pagar tributos e na média, o ganho de mais de quatro meses vai para impostos. “O imposto denota uma imposição, ou seja, se o consumidor deixa de pagar, por mais alto que seja, pode ficar excluído dos serviços. Acaba que nosso dinheiro vai para os cofres públicos e ninguém sabe exatamente o que é feito com ele”.


“Até mesmo numa compra feita num mercado, o consumidor paga impostos e nem sabe que está pagando. Nos outros países, ao contrário, o consumidor sabe exatamente o que irá pagar na hora da compra. Muitos contribuintes que deveriam ser isentos do imposto de renda são obrigados a pagar ou caem numa alíquota maior devido a não correção da tabela do IR. Além disso, cada brasileiro pagará em média, até o fim do ano, quase R$ 500 a mais de impostos diretos e indiretos com relação a 2003”, esclarece a vereadora petebista.

“Paga-se muito imposto. É só começar a trabalhar e o leão abre a boca. Toda vez que a população tem conhecimento disso fica indignada. Acredito que a simplificação ou redução da carga tributária já seria uma solução”, finaliza a parlamentar. (Picarelli)


74 impostos no Brasil.


A nova derrama: Veja quais são os 74 impostos no Brasil


"Dois quintos dos infernos"


"No perpétuo fluir do Universo, nada existe e tudo deriva" (Heráclito Efésio)

Durante o século XVIII, o Brasil Colônia pagava um alto tributo para seu colonizador, Portugal. Esse tributo incidia sobre tudo o que fosse produzido em nosso país e correspondia a 20% da produção. Essa taxação altíssima, absurda, era chamada de "O Quinto". Esse imposto recaía principalmente sobre nossa produção de ouro. O Quinto era tão odiado pelas pessoas que foi apelidado de "o quinto dos infernos". Portugal quis, em determinado momento, cobrar os quintos atrasados de uma única vez - no episódio conhecido como a derrrama.

Isso revoltou a população gerando a incofidência mineira, que teve seu ponto culminante no enforcamento do líder Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. Essa história me faz pensar no presente. De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário - IBPT, a carga tributária brasileira deverá chegar ao final deste ano em 38% do PIB, praticamente 2/5 (dois quintos) de nossa produção. Calcula-se que nossa capacidade tributária é de 24% do Produto Interno Bruto. Hoje, a carga tributária é o dobro daquela época da inconfidência mineira, ou seja, pagamos hoje dois quintos dos infernos!!!

Só precisamos encontrar um novo Tiradentes...

(link)





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Angeli.