sábado, 31 de janeiro de 2009

Você tem algum TED?

TED
Hideas Worth spreading

Pois a grande intenção aqui é compartilhar ideias que valem a pena.


TED Talks em português, com palestras no YouTube
12 de novembro de 2008, 23:36

Conferência que reúne pensadores nas áreas de tecnologia, design e entretenimento, com a premissa de disseminar conhecimento, apresenta palestras em vídeo, agora com legendas em português. (Podendo ser encontrado no Ted.com  com mais de 20 Teds traduzidos para português!)


Criador de "Lost" fala sobre o recurso do suspense no cinema e na TV, e sobre a influencia da tecnologia na criatividade



Por Gian Arena

Creio que muitos já conhecem o TED, cada vez mais importante devido ao fácil acesso às informações e discussões que a internet possibilita (por mais batido que possa soar).

Para quem não conhece, uma breve apresentação: o TED começou com uma conferência nos idos de 1984, reunindo grandes pensadores nas áreas de tecnologia, design e entretenimento, com a premissa de disseminar conhecimento e expor idéias para mudar atitudes, comunidades e o mundo. Ideas worth spreading é o lema.

Desde então o evento foi crescendo em escala exponencial. Ocorre anualmente na cidade de Long Beach, na Califórnia, durante quatro dias. São cerca de 50 palestrantes de diversos países, compartilhando avanços em diversas áreas, como ciência, economia, questões globais e artes.

Todos têm o grande desafio de apresentar suas idéias e descobertas em apenas 18 minutos! Tim Brown, Al Gore, Stephen Hawking e Johnny Lee são alguns dos colaboradores. Pouco, não?

O mais fascinante neste conceito é a criação de uma verdadeira rede global de pensadores, com diversos povos e culturas pensando na compreensão profunda do mundo e também como esta compreensão poderia mudar nossas vidas e nosso futuro. Quanto mais pessoas conhecerem estas idéias, mais forte e completa ela será.

A participação do público é concorridíssima e as reservas para o evento esgotam com um ano de antecedência.

Mas como disponibilizar o rico conteúdo para o resto do mundo, seguindo o ideal de compartilhar idéias?

Desde 2007 o site TED Talks foi a saída encontrada. Um repositório online com mais de 300 palestras, com excelente qualidade, todas em caráter colaborativo (Creative Commons). Você pode acompanhar os vídeos e as discussões por RSS/Podcast, em alta definição, ou acompanhar as novidades pelo TED blog.

Voltando ao título do post: todas as palestras estão em inglês e se você ficou interessado e quer acompanhar estes pensadores mas tem dificuldade com o idioma, uma boa notícia: foi criado no Youtube o grupo TEDTalks em português. Está no ar desde o final de setembro e já conta com 16 vídeos legendados e mais de 150 participantes! (UOL)

Jornalista alerta que as emissoras estão alienando os norte-americanos ao permitir que os custos de cobertura determinem a pauta.





sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Sebos&Traças

Hlivros

Nota
: Se procura pelo material oleoso, consulte , consulte Glândula sebácea.


Bom, Geralmente quando pensamos em sebo essa é a conotação que nos vem à cabeça, Glândula sebácea, não está errado. Porém, os “sebos” também são livrarias, não livrarias comuns, são lojas que vendem, trocam e compram: livros, revistas, CDs , LPs e etc. Por serem usados os produtos geralmente são mais baratos que os comprados em livrarias normais, com exceção de algumas raridades, que muitas vezes acabam saindo mais caras. Essa foi uma grande idéia. Os sebos ampliaram as portas da leitura e da cultura.


Sebo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Sebo (português brasileiro) ou alfarrabista (português europeu) é o nome popular dado a livrarias que compram, vendem e trocam livros usados.

O preço dos livros vendidos em sebos ou alfarrabistas são geralmente mais baixos, com exceção de livros raros, autografados, primeiras edições, os que levam encadernações de luxo, que podem ter um custo maior por seu valor histórico. Estas lojas de livros usados costumam ser bastante freqüentados por curiosos, estudiosos e colecionadores.

O objetivo de preservar o planeta, poluindo o mínimo possivel, passa pela importância de reciclar os livros através dos sebos, ou seja, o sebo é uma empresa ecologicamente correta.
Os sebos também têm o grande mérito de disponibilizarem uma oferta muito mais ampla de autores do que as livrarias tradicionais, que estão cada vez mais restritas aos últimos lançamentos e aos best-sellers.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Sebo




História

A história dos sebos é daquelas histórias não escritas. Até hoje não encontrei uma “História Geral dos Sebos”. Sabe-se que, já no início do século XVII, livros usados eram negociados na Pont Neuf em Paris. Na mesma época este comércio também já existia em outras cidades européias, especialmente na Itália.

No Brasil, o comércio de livros usados precedeu mesmo o início da Imprensa. Devido à dificuldade de importação havia intermediários de livros já no século XVII. O comércio desenvolveu-se mesmo após a chegada Família Real (1808). Você pode obter um relato sobre o assunto no livro de Maria Cristina Salgado – Cartografia Sentimental de Livros e Sebos.


Sobre o preço dos livros usados, podemos separá-los em categorias:

1.Livros comuns, ainda em catálogo: em torno de 50% do preço do livros novo, dependendo do estado de conservação.


2.Livros comuns, fora de catálogo, com demanda: até 100% do preço de um livro novo equivalente.

3.Livros comuns, fora de catálogo, sem demanda: no máximo 50% de um livro novo equivalente.

4.Livros raros: depende unicamente da oferta e procura.

A Internet facilita enormemente a busca e comparação de preços, dando transparência a um mercado até então obscuro, onde muitas vêzes o preço era “feito na hora”, conforme a aparência e urgência do cliente.


http://www.traca.com.br/?pag=blog20060614



“...os sebos tornam-se alternativas para aquisição dos produtos...”


O taxista Gilson Marcone garimpou livros em cinco sebos para não comprar numa livraria, onde gastaria R$ 617 reais no material de suas duas filhas. Até agora, gastou apenas R$ 80 reais. “Economizei mais de R$ 500 reais, e vou poder comprar a farda das minhas filhas e pagar minhas contas”, calcula.

A possibilidade de vender, trocar ou comprar nos sebos é um dos seus atrativos. Dona de um sebo no Centro da Cidade há quatro anos, Jane Santos comemora o aumento de 50% nas vendas em relação ao ano passado. “Chegamos a vender e trocar 300 livros todo dia”, contabiliza a vendedora. O marítimo Railson de Brito é cliente assíduo dos sebos há seis anos. Acompanhado do seu filho, ele vai direto aos sebos que já frequenta. “Nem vou na livraria, e ano passado economizei R$ 200 reais”, lembra ele.

http://tribunadonorte.com.br/noticias/97945.html



YOUTUBE!

Reportagem sobre Sebos exibida no Olhar Digital REDE TV
http://www.youtube.com/watch?v=j02lJF5sdxU



SEBONLINE

http://www.sebol.com.br/


http://www.traca.com.br/


http://gattune.blog.br/estante-virtual-loja-de-sebos-e-livreiros/




Sebos em Curitiba

sábado, 24 de janeiro de 2009

Filme da semana - The Corporation

CineHideias


Um documentário brilhantemente elaborado por Mark Achbar e Jennifer Abbott. Narra o passado o presente, e um possivel futuro para as corporações. " O poder das corporações de hoje equivalem ao poder da igreja católica na idade média" The Corporation. O que é uma corporação? Por que são tão influentes? Comos nós participamos disso?




The Corporation

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


The Corporation (A Corporação, em português) é um documentário canadense de 2003, dirigido e produzido por Mark Achbar e Jennifer Abbott, baseado em roteiro adaptado por Joel Bakan de seu livro (The Corporation: The Pathological Pursuit of Profit and Power, com versão em português: A Corporação: a busca patológica por lucro e poder). O filme descreve o surgimento das grandes corporações como pessoas jurídicas, e discute, do ponto de vista psicológico que, em sendo pessoas, que tipo de pessoas elas seriam.


http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Corporation



Lucros sem culpa


O documentário, baseado no livro The corporation - the pathological pursuit of profit and power*, de Joel Bakan (que também assina o roteiro do filme), é uma profunda e divertida análise do mundo corporativo. A partir do estudo de crimes cometidos por transnacionais, e de dezenas de entrevistas com gente direta ou indiretamente ligada ao mundo corporativo, como ativistas de esquerda e de direita, acadêmicos, jornalistas, executivos, e espiões industriais, os autores fazem uma radiografia das corporações como "seres" autônomos, que funcionam de acordo com um conjunto específico e determinado de regras e motivações, bastante distintas daquelas partilhadas entre os homens comuns. Um "comportamento" que, de tão voltado à busca pela realização pessoal em detrimento de qualquer dano causado a terceiros, resvalaria, segundo alguns dos entrevistados, na psicopatia.


Montado sobre uma estrutura ágil, baseada numa esperta colagem de cenas de filmes B, vídeos institucionais antigos, imagens documentais e entrevistas nas quais, contra um fundo negro, representantes das mais distintas correntes políticas, como Noam Chomsky, Milton Friedman, Sir Mark Moody-Stuart (ex-dirigente mundial da Shell) e Vandana Shiva têm seu discurso contextualizado em relação ao "comportamento" institucional das grandes corporações, o filme faz uma análise dos vetores "psicológicos" responsáveis por regular o relacionamento das grandes companhias com o indivíduo - social, cultural e politicamente.


Criadas com o objetivo único de tornar mais eficiente o acúmulo do capital, corporações seguem uma dinâmica própria, que transcende as vontades individuais de seus acionistas e executivos. Mas, mais do que criar estruturas de produção viciadas, a lógica do lucro é responsável também pelo modo como é construída a cultura corporativa e suas noções de responsabilidade social e política. "Pedir a uma corporação que seja socialmente responsável faz tanto sentido quanto pedir a um edifício que o seja", dispara, em depoimento, Milton Friedman, economista vencedor do prêmio Nobel. Ou, como lembrado em outra entrevista, desta vez pelo historiador Howard Zinn, "corporações sempre foram amigas de políticas totalitárias".


Isso é refletido também nas relações de trabalho. Seja no que diz respeito à dissociação entre atos individuais de funcionários e realizações criminosas cometidos pela companhia, seja na desumanização do processo de produção, existe, no ideal corporativo, algo próximo da diminuição do homem à condição de máquina. O esforço humano despe-se de qualquer carga moral ou ideológica, aproximando-se de um ideal de eficiência análogo à idéia pré-fordista de automatização. As cenas e depoimentos do filme sobre as rotina de trabalho nas sweatshop (veja texto) são a demonstração desse processo.

Por amorais, as grandes transnacionais têm no lucro o único mediador de suas responsabilidades e ações em relação ao público. A não ser que interfira de alguma maneira em sua capacidade de acumular capital, corporações não se sentem responsáveis por danos políticos, sociais, ambientais ou culturais que possam causar. Uma atitude que, em casos extremos, pode levar grandes companhias à autodestruição. "Como um mercador que, de tão ganancioso, vende a corda com a qual ele próprio vai ser enforcado", afirma, no documentário, o jornalista e documentarista Michael Moore.





Chamando o blefe


Produto de intensa e ampla pesquisa, A Corporação procura, mais que trazer o debate sobre poder corporativo à agenda do dia, criar mobilização. "Nós queremos mostrar às pessoas que elas ainda podem mudar as coisas", disse, em entrevista à agência de notícias IPS, o roteirista Joel Bakan. O caráter de guerrilha, que permeia todo o filme, é estendido também à estratégia de divulgação. Sem grandes investimentos em publicidade, os realizadores do filme apostam na propaganda boca-a-boca para conquistar espectadores. No que depender da recepção ao documentário em festivais ao redor do mundo, a publicidade positiva parece certa. Vencedor do prêmio de melhor documentário nos festivais de Sundance e Amsterdam, o filme tem tido recepção calorosa de público e crítica ao redor do mundo. No Brasil, foi exibido no festival É Tudo Verdade, além de estar programado para o festival de cinema de Brasília, em junho.


Obra essencial da nova safra de documentários críticos do modelo de produção desumanizado, como Tiros em Columbine e Supersize Me (ainda inédito no Brasil), A Corporação pretende, com seu mergulho nos sombrios e amorais subterrâneos da "psique" corporativa, lembrar que a sociedade não é impotente ante o monstro que criou. Afinal, como lembra a ativista Vandana Shiva, "Em todo o período da história... eventualmente, se você chamar o blefe, as mesas acabam sendo viradas".


http://www.comciencia.br/200405/resenhas/resenha2.htm


Onde encontrar?


Qualquer locadora (Recomendado)


Para quem não achar....


Mininova (torrent)


http://www.mininova.org/search/the+corporation/size


YOUTUBE!


THE CORPORATION


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quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Carros elétricos, idéia velha nova concepção.

Hideias
(Eco+Tec+Cine)

Quem achar algo interessante ou crítica sobre o assunto sinta-se à-vontade para colocá-lo em discussão.

Por que os EVs* são tão poucos em circulação no Brasil? Nós possuímos a ABVE (associação brasileira do veículo elétrico) http://www.abve.org.br/ , Por que continuar com os carros movidos a derivados de petróleo? Quantas doenças são agravadas pelo excesso de CO2 no ar? Como funcionam os carros elétricos?

* O veículo elétrico (cuja sigla em inglês é EV, de electric vehicle)



Veículo elétrico
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Atualmente os trens e ônibus são os veículos elétricos mais populares
O veículo elétrico (cuja sigla em inglês é EV, de electric vehicle) é um tipo de veículo que utiliza propulsão por meio de motores elétricos para se transportar ou conduzir pessoas, objetos ou uma carga específica. Ele é um sistema composto por um sistema primário de energia, uma ou mais máquinas elétricas e um sistema de acionamento e controle de velocidade ou torque.

Fabricação

A fabricação desses veículos em países como Estados Unidos e Japão partiu da indústria automobilística, que estava preocupada com o avanço do preço do petróleo. Já no caso do Brasil, a iniciativa está sendo dada pelas próprias usinas hidrelétricas, lideradas pela Itaipu, que apresentou o protótipo do Palio elétrico em junho de 2006, os fabricantes esperam tornar viável sua produção até 2008.
Fora de fabricação
• Honda EV Plus
• GM EV1
• Gurgel Itaipu E400


http://pt.wikipedia.org/wiki/Ve%C3%ADculo_el%C3%A9trico



Carros elétricos, uma história cheia de conspirações
Tema:Ecologia Autor: Chris Bueno Data: 22/10/2008

A história dos carros elétricos e de sua substituição pelos com motores à combustão é uma história cheia de fatos ainda não apurados, suposições e conspirações. Uma das histórias mais polêmicas foi a substituição dos veículos elétricos usados no transporte coletivo pelos à combustão nos Estados Unidos. Até por volta de 1925, a grande maioria do transporte coletivo na Europa e na América era feita através de veículos elétricos, como os bondes.

E a conspiração continua, de certa forma, até os dias de hoje. Basta assistir ao documentário Who Killed the Electric Car (Quem Matou o Carro Elétrico?) de Chris Paine, para perceber isso. O filme conta a história do carro elétrico EV1, fabricado pela GM em 1996, mas que misteriosamente foi tirado do mercado pouco tempo depois, e todas suas unidades foram destruídas. O filme, apesar de focar na história do EV1, amplia-se para a história geral dos carros elétricos, e aponta uma série de fatores e grupos (como a indústria petrolífera e o próprio governo norte-americano) como culpados pela morte do carro elétrico.

LINK download do filme (Torrent) http://www.mininova.org/tor/853938

http://360graus.terra.com.br/ecologia/default.asp?did=27162&action=hist%C3%B3ria



Carros elétricos, veículos não poluentes, silenciosos e econômicos
Tema:Ecologia Autor: Chris Bueno Data: 22/10/2008


Um carro silencioso, que não polui e é mais econômico do que os atuais. Parece sonho? Mas não é: os carros elétricos já são uma realidade em vários países do mundo, e até mesmo no Brasil. Ainda são poucos os exemplares em circulação, se comparado com os movido a álcool ou gasolina, mas a tendência é que esse número aumente exponencialmente nos próximos anos, justamente por causa das vantagens apontadas acima. Várias montadoras já estão investindo para expandir e popularizar essa tecnologia, e num futuro não muito distante, os carros elétrico já estarão competindo com os tradicionais.


Apesar de parecer futurista falar em carros elétricos, a verdade é que eles são anteriores aos carros movidos à gasolina. O primeiro carro elétrico foi construído em 1838, pelo inglês Robert Davidson. No final do Século 19 havia nas ruas mais carros elétricos do que carros à gasolina. No apogeu dos veículos elétricos, até o transporte coletivo utiliza este tipo de energia – especialmente na Europa, mas também no Brasil (em 1918, na cidade do Rio de Janeiro foi inaugurada a primeira linha de ônibus elétricos do país, pela antiga Light and Power Co. Ltd.).


YOU TUBE!

Carros Elétricos que usam Baterias de Lítio
http://br.youtube.com/watch?v=ZOJjAPlQV9M (Matéria discovery channel sobre carros elétricos)

Palio Elétrico
http://br.youtube.com/watch?v=1YKD6GzLJQs&feature=related

Carro Eletrico - Eletric Car
http://br.youtube.com/watch?v=YCgEYy2bfuc&feature=related (Matéria Portuguesa sobre veiculo elétrico)



Da eletricidade à gasolina

Apesar de tantas qualidades, havia algumas barreiras ainda a ser vencidas pela indústria de automóveis elétricos, como as limitações do tempo de recarga e autonomia. Antes que esses problemas pudessem ser resolvidos, no entanto, foi lançado em 1909 o Ford T, carro movido à gasolina que se tornou uma febre na época. No ano seguinte, em 1910, a Cadillac lançou a partida elétrica: agora não era mais preciso gastar tempo girando uma pesada e desengonçada manivela, bastava pressionar um pedal. Isso foi uma verdadeira revolução na indústria automobilística, e viabilizou de vez o carro à gasolina.

Some-se a isso o ingresso das grandes empresas de petróleo neste cenário, que perceberam que seria um ótimo negócio investir no ramo automobilístico e resolveram incentivar o desenvolvimento de tecnologias para o motor movido à gasolina. Um exemplo disso é a Texaco, que já em 1902, nos Estados Unidos, oferecia suporte de combustíveis para o desenvolvimento da indústria automobilística – isso porque em 1892 Rudolf Diesel havia inventado o famoso motor cujo ciclo receberia o seu próprio nome.

Um dos grandes marcos da transição dos motores elétricos para os movidos à gasolina ou diesel foi a 1ª Guerra Mundial. Foi durante o conflito que o motor à combustão se militarizou: ele movia tanques, aviões e barcos. Com o uso militar de veículos à combustão a transição se firmou e tornou-se definitiva, indicando o declínio dos veículos elétricos.
Tive que me contentar a escolher 2 e colocar, para não ficar muito grande no blog, pois todas as matérias são interessante, espero que leiam.

Mais no site:

» Carros elétricos, veículos não poluentes, silenciosos e econômicos » Carros elétricos - a evolução da indústria » Carros elétricos nas ruas » Como funciona um carro elétrico » Carros elétricos, uma história cheia de conspirações

http://360graus.terra.com.br/ecologia/default.asp?did=26946&action=reportagem



População sufocada
Poluição do ar aumenta em 50% o risco de morte de recém-nascidos na cidade de São Paulo 17/12/08 - Ricardo Zorzetto, da Revista Pesquisa FAPESP, Edição 154 - Dezembro 2008

Se puder escolher onde morar em metrópoles como São Paulo, Rio de Janeiro ou mesmo Porto Alegre, é melhor optar por uma casa ou apartamento o mais distante possível – a dois quarteirões, no mínimo – das ruas e avenidas mais movimentadas. Será bom para a sua saúde e a de seus filhos. É que os poluentes emitidos pelo motor de automóveis, ônibus e caminhões geralmente se espalham por um raio de até 150 metros a partir do ponto em que são lançados ao ar e transformam as grandes avenidas, a exemplo da Paulista ou da 23 de Maio, em São Paulo, por onde fluem dezenas de milhares de veículos por dia, em imensas chaminés que despejam sobre a cidade toneladas de partículas e gases tóxicos.

As conseqüências mais imediatas – e moderadas – de encher os pulmões todos os dias com o ar quase irrespirável das metrópoles são logo sentidas: irritação nos olhos e nas vias aéreas, mal-estar e crises de asma. Outras mais graves, que se instalam lentamente no organismo, como o aumento da pressão arterial e a ocorrência de paradas cardíacas, podem passar despercebidas por nem sempre apresentarem uma relação tão clara e direta com esse fator ambiental.



Efeito nas crianças recém-nascidas

Nos últimos tempos, porém, vem se tornando evidente que a poluição do ar não afeta só quem a respira. Anos atrás o médico Nelson Gouveia, da Universidade de São Paulo (USP), analisou dados de 214 mil crianças nascidas na capital paulista e concluiu que a exposição das gestantes à poluição, em especial nos três primeiros meses, leva à diminuição do peso dos bebês ao nascer, um dos principais determinantes da saúde infantil. Agora ele estimou, ainda que indiretamente, outro impacto da poluição inalada pelas grávidas sobre os recém-nascidos: o aumento do risco de morte nos primeiros dias após o parto.

Levando em consideração o fluxo de veículos nas ruas de São Paulo medido pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) nos horários de pico e a distância a que essas mulheres viviam das ruas e avenidas mais movimentadas, Gouveia e a médica Andréa Peneluppi de Medeiros, da Universidade de Taubaté, interior de São Paulo, criaram um indicador da exposição materna aos poluentes do ar. Em seguida, foram atrás de informações sobre 631 crianças que nasceram em hospitais de 14 bairros da Zona Sul paulistana entre agosto de 2000 e janeiro de 2001.

Andréa e Gouveia encontraram sinais de fumaça por trás da história dos 318 bebês que haviam morrido ainda na primeira semana de vida. A poluição não foi a causa direta das mortes, claro. Mas havia de algum modo contribuído. Descontados outros fatores que aumentam o risco de morte nesse período – como o baixo peso ao nascer, a idade materna e a não-realização de exames pré-natal, entre outros –, emergiu o impacto da poluição: os bebês de mulheres que haviam inalado mais gases e fumaça durante a gestação corriam risco 50% maior de morrer nos primeiros dias depois do parto. “Há fatores mais importantes para a morte neonatal, mas esse dado indica que os po luentes do ar exercem um efeito danoso importante sobre a saúde das gestantes e seus filhos”, afirma Gouveia.

Nem foi preciso tráfego intenso para o efeito surgir. Filhos de mulheres que viviam numa área de uns poucos quarteirões por onde passavam entre 6 e 45 veículos por hora nos períodos de pico – ou seja, uma região bastante tranqüila – apresentaram risco 46% maior de morrer na primeira semana de vida, segundo artigo a ser apresentado em breve em artigo na Environmental Health Perspectives.

Mais no site:

http://www.abve.org.br/destaques/destaque08102.shtml



Incentivos para veículos elétricos no Brasil

IPVA - Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores para veículos elétricos

Em sete Estados os proprietários de veículos movidos a motor elétricos (ou de força motriz elétrica) são isentos do IPVA:

• Ceará (Lei 12.023 - art. 4, IX - veículos movidos a motor elétrico)
• Maranhão (Lei 5.594 - art. 9, XI - veículos movidos a força motiz elétrica)
• Pernambuco (Lei 10.849 - art. 5, XI - veículo movido a motor elétrico)
• Piauí (Lei 4.548 - art. 5, VII - veículo movido a motor elétrico)
• Rio Grande do Norte (Lei 6.967 - art. 8, XI - veículos movidos a motor elétrico)
• Rio Grande do Sul (Lei 8.115 - art. 4, II - ... de força motriz elétrica)
• Sergipe (Lei 3.287 - art. 4, XI - veículos movidos a motor elétrico)

Rodízio em São Paulo não se aplica a veículos elétricos


Incentivo do BNDES para ônibus elétricos


Projetos


Por enquanto, porém, há poucos deles rodando no mundo, em caráter experimental. O israelense Shai Agassi, cuja carreira de empreendedor está ligada à alta tecnologia do Vale do Silício, acha que pode mudar essa situação. Ele parte do princípio de que o grande empecilho à popularização dos carros elétricos é a falta de uma infra-estrutura que permita recarregar baterias com a mesma facilidade com que se enche um tanque de gasolina.

Se seu plano vingar, em três anos haverá 100 000 veículos movidos a baterias rodando nas ruas e estradas israelenses.

"Não podemos deixar para as futuras gerações um mundo dependente do petróleo"
Shai Agassi.

O imposto para carros elétricos será de 10%, enquanto um automóvel convencional é taxado em 79%.

http://veja.abril.com.br/060208/p_078.shtml



Parceria pelo carro elétrico

A Copel e a Itaipu Binacional assinaram um convênio de aquisição de sete carros elétricos. Dois veículos serão entregues à empresa paranaense ainda este ano e os outros cinco, em 2008.

http://www.energiahoje.com/index.php?ver=mat&mid=15571

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Somos numerosos demais?

EcoHideias

Já pensou quantos tios você tem? Irmãos? primos? Bom, religiões tiveram que mudar seu pensamento em relação a quantidade de filhos, tendo em vista os problemas socioambientais da superpopulação. No artigo “Somos numerosos demais?” de Frédéric Joignot do jornal Le Monde, esse assunto é abordado de um modo bem interessante, com dados alarmantes. Será que Malthus estava certo? O antigo sonho de virar mãe já é visto por algumas mulheres como algo arcaico? Como alimentaremos tantas bocas futuramente, se hoje existem muitas com fome? ....

Matéria na íntegra




Hoje a Terra só pode oferecer 1,78 hectare global (hag) por habitante, nem um centímetro quadrado a mais. Mas o consumo mundial atual exige 2,23 hag produtivos per capita. E os cálculos mostram que se o conjunto da população humana adotasse hoje o modo de vida dos europeus e dos americanos - carros, água quente à vontade, carne todos os dias, energias fósseis conforme necessário... - seria preciso ter uma superfície de quatro a cinco planetas Terra. As novas classes médias chinesas e indianas começaram a viver no estilo ocidental - quem poderia censurá-las? Acrescente as poluições de todo tipo associadas a esse estilo de vida

“..eles deduzem, em relação à capacidade de assimilação das emissões de CO2 pela biosfera, que seriam necessários 11 planetas Terra para satisfazer as necessidades de uma humanidade que adotasse o modo de vida ocidental...”



“..Ted Turner, fundador da rede de notícias CNN, grande financiador da Fundação das Nações Unidas. Esse homem informado declarou em abril de 2008 na rede PBS: "Somos numerosos demais. Por isso temos o aquecimento climático.

[...] Todos os habitantes do planeta devem se comprometer a ter um ou dois filhos, no máximo.

[...] Não controlar a população é um suicídio". Entrem no site notre-planete.info, ligado à ONG Amigos da Terra, e digitem "superpopulação". Entre os primeiros artigos surge "Homo sapiens é a pior espécie invasora". Trechos: "Nós fingimos ignorar a finitude de um mundo do qual nossa multidão abusa alegremente e sem descanso. É preciso algo mais que um casal para fazer um filho: é preciso pelo menos um planeta viável. Possuir uma família numerosa não é um delito ambiental, um grave ataque ao planeta e ao futuro comum?"...”




“...Encontrei várias parisienses de 30 anos, casadas ou solteiras, que se dizem decididas a não ter filhos...No Livro Kid. Quarante raisons de ne pas avoir d'enfant" (Quarenta motivos para não ter filho, ed. Michalon, 2007), no qual um dos motivos citados é: por que colocar mais uma criança em um mundo superpovoado?” "Já existem tantas crianças pobres em todo o mundo. Prefiro adotar".



Esse crescimento exponencial que tanto assustou Malthus vai parar um dia? Teremos recursos suficientes para nos alimentarmos? Sim e sim. Eis a grande novidade dos estudos recentes. Desmentindo os alarmistas, hoje os demógrafos descrevem em todos os lugares do mundo uma forte redução da fecundidade das mulheres - portanto, do crescimento da população. Segundo eles, e também a ONU, a "bomba P" não vai explodir. O que aconteceu? Simplesmente, nos cinco continentes, as mulheres têm menos filhos.




Além das angústias e dos temores, a verdadeira grande questão colocada pela população serão os recursos: os países, os solos, a Terra poderão alimentar - e sustentar - uma população de 9 ou 10 bilhões de habitantes? Aqui é necessário fazer um desvio. Na verdade, falar de uma população "global" como de um grande rebanho não tem grande significado. Como comparar o modo de vida dos habitantes do Laos com os da Finlândia, que têm população igual? Da Argélia, terra de emigração, e do Canadá, de imigração? Hoje a natalidade dos países menos desenvolvidos avança seis vezes mais rápido que a dos países desenvolvidos - que envelhecem e se estabilizam. Em 2050, 86% da população mundial habitarão um país pobre ou emergente - a metade na China e na Índia, que possuem políticas antinatalidade.




Nossa infelicidade virá dos modos de vida de desperdício, das políticas industriais, dos egoismos nacionais - comportamentos que poderíamos mudar. Alguns exemplos são chocantes. Segundo o relatório 2008 da Agência Internacional de Energia (World Energy Outlook 2008), milhões de carros ainda vão ser movidos a petróleo em 2030, emitindo grande quantidade de CO2. Por que petróleo? Porque as grandes fábricas de automóveis resistem a mudar suas cadeias de montagem e fabricar carros "verdes" - como querem os governos que as socorrem desde a crise financeira de 2008. O relatório da FAO "O estado da insegurança alimentar no mundo" (novembro de 2008), nota que com a melhora do nível de vida nos países emergentes milhões de pessoas comerão mais carne, o que exigirá um gado mais numeroso, bebendo mais água, pastando em terras perdidas pelas culturas alimentícias. Aqui também não há nada a fazer? Ou é preciso fazer campanha para que os ocidentais contenham sua "bulimia de carne", como preconiza o economista Jeremy Rifkin?


Outro comentário dos especialistas da OCDE ao Monde 2: sabemos perfeitamente que, por suas virtudes regeneradoras, os ecossistemas nos salvam de uma poluição terrestre acelerada e de um empobrecimento geral. Mas governos e industriais, nos EUA como nos países emergentes, ainda perseguem políticas irresponsáveis: subvenções à agricultura intensiva, aos petroleiros poluentes, permitir o emprego de produtos químicos, a pesca industrial - sem esquecer as emissões maciças de CO2. "Se nenhuma nova ação for tomada, corremos o risco de modificar de modo irreversível as condições ambientais nas quais repousa a manutenção da prosperidade econômica: as conclusões do relatório 2008 da OCDE são ainda mais preocupantes que as do relatório Stern (A Economia da Mudança Climática, 2006), que pedia para dedicar 1% do PIB mundial para "descarbonizar" a indústria. Novamente, estão em questão as políticas, e não o número de habitantes.